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Desembargador Shiroshi Yendo

DESEMBARGADOR SHIROSHI YENDO Por Robson Marques Cury   26/05/2023   Atualizado há 257 dias Shiroshi Yendo, filho de Tetuo Yendo e Fumiko Shirabyoshi, nasceu no dia 15 de maio de 1949, em Araguari (MG). Formou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Londrina, turma de 1973.  Após atuar na advocacia, Shiroshi Yendo iniciou a carreira na magistratura após concurso, assumindo em 30 de agosto de 1978 o cargo de juiz adjunto da comarca de Paranavaí. Em 5 de fevereiro de 1980, após novo concurso, foi nomeado juiz de direito da comarca de Palotina, judiciando a seguir em Loanda e em Maringá.  Em 28 de setembro de 2004, Yendo foi nomeado juiz do Tribunal de Alçada e, no dia 31 de dezembro de 2004, foi promovido a desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).  Vice-presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), biênio 2001/03, o desembargador Yendo também foi professor da Escola da Magistratura do Estado do Paraná (Emap) - Núcleo de Maringá.  Nos conhecemos no início dos anos 1980, quando ele ocupava o cargo de juiz de direito da comarca de entrância inicial de Palotina e eu o de juiz de direito da Vara Cível da comarca de entrância intermediária de Toledo.  Palotina explodiu naquela época com o “boom” da soja, plantada nas suas terras férteis e mecanizadas, recebendo o título de Capital Nacional da Soja, com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em reportagem da Revista Veja, evidenciava-se a alta qualidade de vida do seu povo.  Sou admirador da dedicação ao trabalho e dos serviços voluntários do desembargador Shiroshi Yendo à associação da classe. Temos o mesmo gosto pelas caminhadas e exercícios físicos. Ademais, somos fãs incondicionais da tecnologia automobilística e motociclística japonesa.  O magistrado Shiroshi exerceu o cargo de vice-presidente da Associação dos Magistrados na gestão presidida por Roberto Portugal Bacellar (2001/2003), exercendo intensa vida associativa desde os anos oitenta. Compõe há quatorze anos o Conselho Gestor da Judicemed.  Em 2013, integrou a comitiva de Maringá em visita oficial ao Japão, sendo recebidos pela família imperial.  Sua esposa, a psicóloga e bacharel em Direito Lourdes, rememora significativos fatos das comarcas no interior e também na capital, da exitosa carreira de Shiroshi, com a emoção de quem cumpre com o seu dever.  “Shiroshi Yendo nasceu em Araguari/MG, mas ainda criança mudou-se com a sua família para o Paraná, mais especificamente para Jataizinho.  Formou-se em direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), cidade onde nos conhecemos. Eu, à época, prestes a me formar em psicologia pela UEL, e ele, já aprovado em concurso para magistratura estadual, estava aguardando nomeação para alguma comarca como juiz adjunto. A nomeação aconteceu em agosto de 1978 para a comarca de Paranavaí, onde permaneceu nesse cargo até fevereiro de 1980. Nesse interim, Shiroshi fez novo concurso, desta feita para juiz titular, uma exigência à época.  Nos casamos e juntos fomos para Palotina. Levávamos na bagagem, além da ansiedade natural como titular de sua 1ª comarca, a gestação do nosso primeiro filho. Nesse misto de ansiedade e novidade, começamos a nossa nova vida e lida nesta comarca de Palotina, a qual tinha sido instalada recentemente, sendo Shiroshi o 2º juiz a assumi-la.  O município de Palotina situa-se no oeste do Paraná, e, como sabido, a concentração de imigrantes de origem japonesa é mais forte no norte do estado, de onde tínhamos partido. Assim, ao nos instalarmos na cidade, percebemos que fazíamos parte de um número restrito de japoneses que lá residiam. Mas Palotina, com essência da colonização e cultura de raízes germano-italianas, nos recebeu e acolheu generosamente, e assim permanecemos por mais de 06 anos. Em comarcas menores é comum que o juiz de direito e o promotor de justiça sejam um pouco ‘forasteiros’, no sentido de que, geralmente, aportam em um lugar onde não têm raízes, mas nem por isso são menos felizes, ao contrário. Tais comarcas nos ensinam muito sobre comunidade, simplicidade, reciprocidade, etc. E assim fomos muito felizes em Palotina, onde também estendemos o nosso círculo de amizade com uma das poucas famílias de origem japonesa, o Shiniti, a Marcia e suas duas filhas, cuja amizade ultrapassa o tempo e espaço. Em Palotina, nasceram também nossos dois filhos Guilherme e Gisela. Vivíamos uma vida interiorana, integrados na sociedade e participando da comunidade local, amealhando amizades. Hoje tudo é rememorado com saudade.  Na vida de quem pratica a judicatura e suas andanças pelo nosso Estado, chega o momento de novas mudanças. E assim surge Loanda como uma comarca de entrância intermediária. Essa condição quase nômade de um juiz que perpassa por várias comarcas mostra como é extraordinária a situação de se viver em diferentes lugares, conhecendo novas culturas, histórias, pessoas, ultrapassando dificuldades, mas também ampliando o círculo de amizades, poque o importante na vida é cercar-se de pessoas queridas.    Localizada no extremo noroeste do Paraná, adotamos Loanda afetivamente, porquanto essa cidade recebeu-nos amavelmente e lá nasceu o nosso terceiro filho, Gustavo. Igualmente a Palotina, a vida seguia o seu curso normal de uma cidade interiorana, sem muitas dificuldades no percurso. Mas passados cinco anos, vislumbrou-se a possibilidade de o Shiroshi ser promovido para uma comarca de entrância final que muito ansiávamos: Maringá.  E assim mudamos para Maringá, na certeza de que seria a comarca onde Shiroshi judiciaria até sua aposentadoria, pois não se vislumbrava a sua ascensão à instância superior. Todavia, em outubro de 2004, foi promovido para juiz de Alçada por antiguidade e, com a extinção dessa corte, alçou o cargo de desembargador.  Escolhemos morar em Maringá, a cidade canção que nos escolheu e acolheu, tal a reciprocidade e afetividade com esta linda cidade onde encontramos encantos em todos os seus recantos.  A comarca composta de dezenas de varas, como requer uma comarca de entrância final, levou-nos a fazer amizades sólidas com vários magistrados e seus familiares, formando uma verdadeira família forense, dentre os quais destacamos os juízes amigos José Cândido, Luís Carlos Gabardo, Devanir Manchini e Nabor Nishikava, em cujas famílias nos reuníamos em todos os natais por cerca de 10 anos, numa confraternização com muita alegria e harmonia.  Merece registro um fato extremamente emocionante por nós vivenciado. À época, eu como psicóloga do Serviço Auxiliar da Infância atuando na Vara da Infância e Juventude e atendendo a população infanto-juvenil, aconteceu de um recém-nascido estar disponível para adoção e, devido à sua característica, não havia naquele momento adotantes cadastrados interessados em adotá-lo. Além disso, por ser véspera de Natal, não tinha como deixar um bebê tão novo em um abrigo. A solução mais adequada foi levá-lo para nossa casa. Na ceia, este bebê se fez presente entre nós na mesa natalina, num misto de surpresa e bons presságios por recebermos um visitante tão ilustre. Esse fato foi comemorado por todos como se o Menino Jesus estivesse entre nós para nos abençoar. Foi, realmente, um dos natais mais marcantes que vivenciamos juntamente com o nosso querido grupo de amigos.  Maringá, consolidada como uma cidade universitária, oportunizou que os nossos filhos Guilherme e Gisela se formassem pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), ele no curso de Direito e ela em Arquitetura. Na UEM, também consegui cursar Direito como segundo graduação, o que me auxiliou bastante na interface profissional com a psicologia que eu já laborava.  Após mais de 11 anos morando em Maringá, mudamos para a capital Curitiba, devido à promoção do Shiroshi ao cargo de juiz do Tribunal de Alçada e, posteriormente, para o cargo de desembargador. Aqui, rapidamente nos adaptamos ao clima frio e ao seu povo nada frio, ao contrário, encontramos calor humano, pessoas amáveis e afáveis que nos fizeram sentir um grande amor por esta cidade.  Nessa trajetória de mais de 44 anos do Shiroshi servindo à magistratura, como numa retrospectiva, olhamos para trás e vemos como no início tudo era uma expectativa e a realidade se mostrou muito mais generosa, pois, em cada cidade, a vida, com seus vários percalços, também foi prazerosa com as nossas dificuldades vencidas, nossos filhos nascendo e crescendo em diferentes comarcas vividas.  Hoje podemos perceber que a magistratura proporciona, como em poucas carreiras, a oportunidade de a família acompanhar e viver em várias comarcas diferentes, experiências muito enriquecedoras para nossas vidas”.        Família  Esposa: Lourdes Hirata Yendo, nascida em Guaiçara-SP, psicóloga e bacharel em Direito, atuou em Loanda, Maringá e em Curitiba junto às Varas de Infância e Juventude.  Filhos:   1- Guilherme Massaiti Hirata Yendo, nascido em Londrina, em 14 de agosto de 1980, formou-se bacharel em Direito pela UEM, turma 2003, mestre em Direito e Estado na Era Digital pelo Centro Universitário Eurípides de Marília (Univem) em Marília- SP (2021), doutor em Direito Ambiental pela Universidade de Caxias do Sul (2023). Conciliador do Juizado Especial Cível da comarca de Maringá-PR (2003/4). Analista Processual do Ministério Público do Trabalho em Maringá-PR (2005). Advogado da União (2005/2008); Juiz Federal Substituto em Caruaru-PE e Maceió-AL (2008/2012). Juiz Federal titular em Arapiraca-AL, União dos Palmares-AL, Maceió-AL, lotado atualmente na Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária de Alagoas (2012/2023).  2- Gisela Gitsuko Hirata Yendo, nascida em Palotina-PR, em 15 de abril de 1982, graduada em arquitetura e urbanismo, e atualmente exercendo sua profissão na Prefeitura Municipal de Maringá, após concurso, tendo também atuado em Ouro Preto-MG e em Colombo-PR.  3- Gustavo Tetsuo Hirata Yendo, nascido em Loanda, em 12 de setembro de 1989, graduado em Direito pelo Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba), e após concurso, atua na unidade de Colombo-PR do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como funcionário público federal.   Neto:  1- Gabriel Hiroshi Yendo, nascido em 23 de junho de 2020.        
26/05/2024 (00:00)

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